photo/foto: Sergio Araujo
Entrevista com o professor
Jorge Fontella Pereira.

Diretor do Herbarium Bradeanum.
Graduado em História Natural pela UERJ e professor no Musem Nacional do Rio de Janeiro de - UFRJ
 

ON: Como foi sua experiência de convivência e de suas viagens com Guido Pabst?

Fontella: Guido Pabst, apesar de andar sempre de terno e gravata pois ele era um dos diretores executivos da Varig, era uma pessoa muito simples, uma pessoa maravilhosa sempre prestes a ajudar a todo mundo, não sabia dizer não a ninguém. Além de ajudar muitos pesquisadores brasileiros e estrangeiros, inclusive com passagens pois naquela época havia sempre a possibilidade de se conseguir passagens de cortesia pela Varig, ele procurava hospedar estas pessoas e até viajar com elas. Graças a esta maneira de ser, ele foi conseguindo a amizade e a simpatia dos pesquisadores estrangeiros que vinham visitar o Brasil, abrindo caminhos para o Herbarium Bradeanum (HB) pois havia um retorno por parte deles, fosse comprando e mandando livros ou fomentando muito o intercâmbio de suas instituições com o HB.


Sendo uma pessoa tão ocupada como diretor da Varig, a que horas Pabst se dedicava aos estudos?

Fontella: Ele trabalhava desde 7 ou 8 horas da manhã até às 6 horas da tarde. Depois das 6 horas, tirava o terno e a gravata, colocava um blusão e ia direto para o HB, que ficava bem perto da Varig.
Como ele publicava muitos trabalhos sobre orquídeas, ele teve facilidade de conseguir para o HB muita ajuda através do CNPq e assim conseguiu contratar os técnicos que trabalhavam no preparo, na montagem e catalogação do material. Também em função de sua simpatia, ele conseguiu que muitas instituições doassem plantas para HB. Até hoje há instituições, inclusive do exterior, que mantêm um intercâmbio de plantas conosco.


Como o HB se mantinha? As dificuldades eram muitas, como ainda são até hoje?

Fontella: Pabst conseguiu realizar muitas coisas boas para o HB e muita coisa que ele não conseguia, ele pagava do próprio bolso. Ele fez muitos sacrifícios pelo HB. Muitas vezes se não tinha recursos para comprar livros ou mesmo pagar o pessoal, ele usava o próprio dinheiro para resolver estas questões.
O problema é que HB foi crescendo, aí uma sala já não dava mais, passou para 2 salas, depois para três, depois teve que mudar. Na verdade, acabou virando nômade devido ao seu crescimento, ficou na Avenida Rio Branco, depois foi para São Cristóvão, depois para um galpão na Faculdade de Farmácia, na Praia Vermelha, depois ocupou uma casa cedida por uma sócia, em Santa Teresa, ficou sediado na Casa Barbosa Rodrigues, no Jardim Botânico, foi para a Ilha do Governador para uma casa cedida pela família de Pabst. Quem atendia lá era o Edmundo Pereira, ele morava no Jardim Botânico e ia para lá para atender as pessoas que procuravam o HB. Finalmente, graças a uma convênio firmado entre a reitoria da Universidade do Estado do Rio Janeiro e a diretoria do HB, passou a funcionar nas dependências da UERJ, desde l989.


Voltando à sua convivência com Pabst, como foi a viagem que vocês fizeram ao Rio Grande do Sul?

Fontella: Esta excursão, realizada em l964, ao Rio Grande do Sul, foi maravilhosa e muito proveitosa pois dela faziam parte botânicos de renome, anatomista, geógrafos, foi uma participação muito interessante. Dela participaram vários botânicos do Jardim Botânico, como por exemplo, a Dra. Graziela Barrozo. Saímos em caravana, foram duas kombis, numa delas, o chofer era o Pabst, na outra, era o Edmundo Pereira. Eles dois eram como irmãos, tinham verdadeira adoração um pelo outro.
O Edmundo sempre ajudou muito e sempre teve uma preocupação muito grande com o HB. Pabst não fazia nada sem ouvir a palavra dele.
Ele tinha sido meu colega no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, quando cheguei lá, ele já era botânico há muitos anos. Primeiro ele foi meu chefe e depois fui chefe dele.
Mas, voltando à excursão, fizemos uma verdadeira turnê, passamos por São Paulo e visitamos o Alexandre Brade. Foi a única vez que eu o vi, já com a cabeça bem branca, mal conseguindo enxergar mas ainda publicava trabalhos científicos. Depois fomos para Curitiba e Hatschbach, um grande botânico da Prefeitura Municipal de Curtiba, também viajou conosco. Nós coletamos bastante material até o Rio Grande do Sul. Participamos do Congresso Nacional de Botânica que estava sendo realizado em Porto Alegre. Nós chegamos até o limite com a Argentina, parece que é São Miguel das Missões. Nós levamos 20 dias em companhia do Guido Pabst, ele ajudou custeando muitas despesas da excursão pois todo mundo era muito pobre, nós do Jardim Botânico sempre ganhamos muito mal. O Pabst comprava comida, pagava o almoço, era uma pessoa fantástica, maravilhosa.

  logo Herbarium Bradeanum

Brade foi uma pessoa muito importante para Pabst e para o HB, não foi?


Fontella: Foi ele que deu ênfase a este herbário, doou várias coleções, inclusive sua coleção de pteridófitas.
Daí o Pabst ter dado o nome de Bradeanum ao herbário e adotar como símbolo uma pteridófita.

 
Pabst chegou a se dedicar exclusivamente ao HB ?

Fontella: Ele faleceu quando ia se dedicar integralmente, justamente quando se aposentou. O HB sofreu muito com sua perda pois ele era uma pessoa que se dedicava e que conseguia muito coisa para o herbário. O Herbarium Bradeanum é a sua obra, era o sonho da vida dele e por ele, Pabst fez tudo.


E hoje em dia, de que maneira o HB se mantêm?

Fontella: Como disse, nós temos um espaço cedido pela UERJ, através de convênio e já houve outros convênios que nos permitiram realizar algum coisa.
  photo/foto: Sergio Araujo
Elton Leme, que foi praticamente um discípulo de Edmundo e é atualmente um dos baluartes do HB, consegue muito ajuda. Quando assumi a diretoria, em l995, Elton trouxe uma carta do presidente do Banco Boavista se comprometendo a ajudar o herbário, fornecendo os meios financeiros. Foi assim que conseguimos fazer a grande reforma do herbário, compramos estantes, compramos latas novas etc. Infelizmente, nós já perdemos muitas plantas, não foram poucas não, foram milhares.
 

Por falta de recursos para terem uma boa conservação?

Fontella: Falta de recursos e falta de tempo também porque a professora Margareth Emmerich que foi diretora do HB durante 15 anos, até l995 (inclusive foi ela que conseguiu trazê-lo para a UERJ) trabalhava em outro local, assim como eu agora estou trabalhando no Museu Nacional.
Até o ano passado, eu não estava trabalhando e podia me dedicar integralmente mas meu tempo aqui encurtou. Venho para cá correndo, às 5, 6 horas da tarde e fico aqui até a noite cuidando do HB. As coisas ficam mais difíceis.


É uma coisa de devoção mesmo. Com Pabst era a mesma coisa, saia do trabalho e vinha para o HB. Você sai do trabalho e vem para cá. É coisa de apaixonado, não?

Fontella: Se você não fizer assim, se você não lutar, você não consegue realizar seus ideais e a vida consiste nisto. Pois isto que aqui está não é meu, é da comunidade, da humanidade.
HB tem ajudado muitas pessoas que vêm aqui, muitos estudantes, professores, alunos do curso de pós-graduação, alunos da graduação que estão fazendo suas monografias. Por exemplo, o Fernando fez o mestrado como estagiário aqui do HB, Iranilda também fez o mestrado dela em orquídeas. O sonho do Pabst era deixar alguém que ficasse aqui no HB cuidando das orquídeas e ele não conseguiu isto, por incrível que pareça. Pabst não teve assim um discípulo de orquídeas que ficasse trabalhando, que continuasse seu trabalho. É uma coisa muito difícil você conseguir isto pois não temos condições de manter este pessoal, já que o HB não tem dotação orçamentária embora aqui as pessoas trabalhem com a família orchidaceae. Fernando é um apaixonado pelas orquídeas. O que a gente faz? O HB vive ou melhor tem sua sobrevivência advinda dos sócios e de doações também. Além disto vendemos cartões, vendemos exemplares de Bradea e vamos tentar junto à UERJ a publicação de um livro. Nós, os autores, vamos financiar para o HB.


O ideal é que vocês tivessem o patrocínio de alguma instituição como foi o do Banco Boavista. Você não consegue isto através de outro banco? E as grandes empresas, tipo CSN, Vale do Rio Doce, Bradesco?

Fontella: Não sei, é muito difícil. Depende muito dos conhecimentos que você tenha. Não adianta chegar lá sem conhecer ninguém. Se tiver um amigo que conheça o presidente, é diferente.


Depois deste apoio do Banco Boavista, vocês não tiveram nenhum outro?

Fontella: No ano passado, a Prefeitura deu uma grande ajuda através de um convênio o que permitiu que a gente fizesse tudo isto aqui. Fizéssemos up-grade dos computadores, compra de equipamentos, software, material para o HB, conseguimos pagar também as persianas, a parte elétrica, parte hidráulica. Tudo isto foi possível em decorrência deste convênio com a Prefeitura e graças à ajuda do vereador Chico Aguiar, o único político que se interessou em ajudar o HB. O convênio teve a duração de 6 meses e este é o prazo que você tem para gastar o dinheiro, senão você tem que devolver. Nós conseguimos pagar as pessoas, comprar muita coisa necessário, mudamos o HB para cá e isto envolveu muitas pessoas. O HB, graças a Deus, está numa situação melhor do que no 11º andar. Mas hoje quem está praticamente custeando quase tudo aqui sou eu.


Mantendo a tradição desde Pabst, você agora é o novo mecenas. A saga continua?

Fontella: A saga continua e você não fizer assim, se você não colocar o herbário em funcionamento, é pior, se ele fechar vai se perdendo tudo. Se ele fechar, ninguém vai dar bola e nem saber que ele existe. Então tem que funcionar, precariamente mas tem que funcionar para as pessoas se interessarem pelo herbário.


Na verdade, você precisa conseguir um apoio financeiro para recuperar as obras, para pagar o pessoal técnico.

Fontella: Pois é, não adianta, por exemplo, só conseguir material pois não se tem como pagar o pessoal. Nossa necessidade maior é o material humano e a dificuldade maior é o pagamento do pessoal. Todos têm que lutar para sobreviver. No decorrer de sua existência, o HB teve aspectos muito positivos em seu desenvolvimento, como por exemplo, a herança recebida de dra. Berta Lutz. Ainda na época do Pabst, ela fez um testamento deixando uma parte da herança e uma casa em Teresópolis para o HB, isto fez com que a Professa Margarete conseguisse sustentar o HB durante todos estes anos. Dra. Berta Lutz, era zoóloga, estudava anfíbios no Museu Nacional do Rio de Janeiro, sócia do HB e muito amiga do Pabst.


E nos outros países, quem sustenta um herbário?

Fontella: Depende, têm herbários que são instituições privadas e têm outros que são instituições governamentais.


Os privados sobrevivem como? De doações, de anuidades?

Fontella: Principalmente de doações, por exemplo, nos Estados Unidos, se dá muita importância a estas doações, é uma tradição que não temos. É uma mentalidade completamente diferente da nossa.


Por isto fiquei espantada quando você disse que Berta Lutz deixou parte de sua herança para o HB.

Fontella: Ela era oriunda de uma família alemã, a família de Adolfo Lutz.


Então o problema maior do HB é a captação de recursos? Existe alguma possibilidade de que o HB consiga com que as doações sejam deduzidas do imposto renda?

Fontella: O problema todo do HB é a captação de recursos e esta questão de dedução do imposto de renda é um outro aspecto do problema que eu ainda não tive condições de cuidar porque eu cuido da parte toda administrativa e não tenho muito tempo disponível. Tudo isto depende mais de mim do que das outras pessoas. Quando se tem que ir à Receita Federal ou outro órgão, é o diretor que tem que ir e cuidar de tudo. Nós já tentamos resolver esta questão, conseguimos um especialista no assunto mas esbarrou justamente nesta problemática da receita federal, a presença constante do diretor para levar documentos e eu não tenho condições de fazer isto. Há pouco tempo, por exemplo, havia um problema a ser resolvido na Receita, uma pessoa que trabalha aqui, Sérgio, levou uma procuração para me representar mas não resolveu. Eu tive que ir e fiquei 5 horas na fila e não resolvi o problema. Um passo também muito importante para o HB é transformá-lo numa instituição de utilidade pública federal pois assim ele vai ter o direito de receber doações dedutíveis do imposto de renda. São coisas que dependem de uma pessoa para cuidar, para preciso correr atrás, se você ficar parado, esperando, eles não dão nada e quando se procura alguém solicitando uma doação, pergunta logo se pode abater no imposto de renda. Só como estadual não tem direito. Quem consegui este título de instituição de utilidade pública estadual foi Pabst. É um título que deve ser revalidado de dois em dois anos e é um processo muito trabalhoso e o retorno não é tão grande assim. Você fica isento de pagar taxa estadual mas não é muita vantagem.


Você ainda tem o seu trabalho no Museu Nacional? Que horas você vive?

Fontella: (Risos).
  Primeiro número do BRADEA-19 de agosto de 1969
O que você destacaria como sendo uma das coisas mais importantes do HB?

Fontella: A publicação da Bradea, embora não seja uma publicação regular porque não temos um número anual pré-determinado. Num ano, publicamos 1 ou 2, no outro, publicamos 10, 12.
Aqui existem vários tesouros e uma verdadeira preciosidade é o fichário bibliográfico original do Pabst. São quase 30.000 fichas, anotadas e desenhadas, às vezes encontramos até própria flor desmembrada e colada.Um fichário típico de orquídeas, com todas as informações, obras originais, obras que não existem no Brasil mas que Pabst conseguiu e anotou tudo.Um outro tesouro é a coleção de orquídeas, com muitos tipos e a coleção de bromélias também é muito bem representada com muitos tipos, pois o Edmundo Pereira trabalhava muito com bromélias e o Elton Leme deposita aqui todos os tipos de bromélia.
 
Nós recebemos no final ano passado, a coleção com mais de 4.000 números de pteridófitas que estava emprestada à Universidade de São José do Rio Preto, em São Paulo pois nós não tínhamos espaço para guardá-la. Quando Dr. Paulo soube que aqui já tinha um espaço bom para guardar, a coleção foi devolvida. As coleções mais importantes são estas três, a de orquídeas, de bromélias e de pteridófitas, fora o restante do acervo do HB que tem um peso científico muito grande. Quando os pesquisadores vêm ao Rio, eles se sempre interessam em visitar o HB e consultar as coleções. A biblioteca também tem muitas obras raras, que, inclusive, não existem em outras bibliotecas do Rio. São muito consultadas. O HB é muito rico em informação científica. O que estamos precisando são justamente os recursos financeiros para pagar as pessoas para cuidar deste acervo, para manter isto, nossa preocupação é esta.
O HB promove também alguns cursos, como o que está sendo realizado de desenho científico, ministrado pela Professora Glória Gonçalves. Ela dá o curso às terças e quintas feiras, começa às 17:00 h e termina às 20h30 h. A procura foi tão grande que acho que vamos ter que fazer outra turma. O curso dá muito trabalho a nível de organização e uma parte da arrecadação vai para o HB.
É uma forma de ajudar e de divulgar o herbário.


Então a situação do HB é mais estável agora?

Fontella: Acho que ele já esteve em situação pior acho que hoje numa situação material bem melhor, não é a ideal. As consultas podem ser feitas, por exemplo, agora mesmo há uma professora fazendo uma pesquisa. O próprio pesquisador pega as latas, coloca no carrinho, vai para mesa, consulta e guarda de volta. O mais complicado é quando se pede plantas por empréstimos pois sai muito caro, temos que embalar, colocar no Correio, ter gastos no envio. Mesmo enviar uma revista como a ou mandar material botânico para o exterior, fica muito caro. Neste momento, eu não posso mandar nenhum material para fora então quando as pessoas me escrevem pedindo material, tenho que responder que, infelizmente, não posso. Por que? Porque não existe dinheiro. Não existe recurso para isto, esta é uma outra dificuldade de sobrevivência.


O que vem a ser o Index Herbariorum e qual a sua importância?

É uma publicação que contem todos os herbários do mundo registrados no IAPT ( International Association for Plant Taxonomy).
O Index Herbariorum contem as informações principais sobre os herbários, ou seja :
nome completo, instituição a que pertence, membros do staff, número de planta, nomes dos coletores,endereço, e-mail, telefone, etc.
O Herbarium Bradeanum está relacionado também no Index Herbariorum, bem como os herbários das Instituições brasileiras.
A importância é saber se os herbários mantêm intercâmbio , qual o seu staff, seu endereço,etc.
A publicação de uma nova espécie na Bradea é reconhecida oficialmente, desde que esta descrição atenda às exigências do Código Internacional de Nomenclatura Botânica (International Code of Botanical Nomenclature) que contêm as regras necessárias para a validação das espécies, não somente as que foram publicadas como as espécies novas, ou seja, não basta apenas publicar, a Bradea terá de ser enviada para as instituições nacionais e estrangeiras e sendo uma revista indexada internacionalmente é uma das mais afamadas no mundo inteiro.
O último Código de Nomenclatura data deste ano (2000). Ele foi discutido e elaborado no décimo sexto Congresso Internacional de Botânica, realizado em St Louis, Missouri, U.S.A. , no período de julho a agosto de 2000.
Em cada Congresso Internacional de Botânica, o Código é rediscutido e sofre modificações, sendo então novamente publicado.
O Código anterior a este, resultante do Congresso Internacional de Botânica realizado na
cidade de Tóquio, Japão, foi publicado em l994.

 
O que mais você gostaria de ressaltar?

Fontella: Eu gostaria de ressaltar o apoio da UERJ, através de um convênio bem acessível, exigindo que o HB dê participação aos professores e alunos, se tiver algum curso ou atividade que se dê preferência sempre ao pessoal da UERJ, docente e decente. Este convênio nos beneficia muito, eles nos concederam este espaço muito melhor do que no 11º andar, salas bem mais iluminadas, computadores com ligação em rede com a UERJ, dois ramais telefônicos. Em contrapartida, nós começamos a fazer o projeto da flora da Encosta da Vila dois Rios, na Ilha Grande, em conjunto com a Universidade. Já existia o estudo científico da Ilha Grande e nós nos dispusemos a realizar este projeto de levantamento da flora de lá e não esquecendo o aspecto fito-sociológico. Estamos tentando junto à FAPERJ verba para bolsa de iniciação científica e bolsa de apoio técnico com o intuito de realizar outras partes do projeto.


Como a pessoa se torna sócia do HB? E como pode ajudar?

Fontella: Para se associar, basta entrar em contato conosco, preencher uma ficha de inscrição e pagar uma anuidade que está em torno de 1/3 do salário mínimo, que dá R$ 50,00.
Pode ainda adquirir nossa revista Bradea, que é vendida separadamente ou a coleção completa ou adquirir ainda um conjunto de cartões postais com belas fotos de bromélias.
 
Exemplar do boletim Bradea
  cartões postais sobre bromélias

  Endereço:
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