(cont.)


ON: Que planta você citaria como um bom exemplo de perfume? E este perfume é devido à presença de que planta?

SB: Varias espécies têm perfume, algumas delas nem podem ostentar essa qualidade com este nome. Acredito na teoria que atribui a uma conseqüência do processo evolutivo, da necessidade de adaptação ao meio, como forma de atração do polinizador. As espécies de Cattleya monofoliadas são minhas preferidas, várias bifoliadas têm perfumes marcantes. Algumas têm particularidades interessantes, cheiram a limão, canela, chocolate, ovos, etc. Por exemplo: de perfume ligado á cor, a Potinara Helga Margaret Gray na cor abóbora, curiosamente cheira a abóbora. Se for na cor vermelha, não cheira tanto. Embora a maioria dos híbridos não apresente essa qualidade de forma marcante, essa característica na orquídea, tem crescido em importância, merecendo em algumas exposições, atenção particular, com perfumistas fazendo um julgamento à parte. Comercialmente o perfume é motivo para a indução á venda. Já ouvi clientes declarar que só compram flores se tiverem perfume.

Potinara Helga Margaret Gray
(Pot. Red Crab x Blc. Pokai Tangerine)

ON: Você disse que o vigor da planta é muito importante para o orquidófilo, que conselho você pode dar neste sentido?

SB: No meristema, a planta já foi selecionada porque é vigorosa, florífera, as flores são bonitas, resistentes, etc. Ninguém vai clonar uma coisa que não é boa. O orquidófilo não deve só olhar a floração, a parte de cima da planta, às vezes, a planta está amarela, quase morta, mas o comprador encantado pela floração não percebe. É preciso olhar também para baixo, ver o estado geral, o vigor da planta. A orquídea é uma planta de valor intrínseco alto, comprar de um fornecedor idôneo, uma planta bem cultivada, sempre é o desejável.

ON: Resumindo...

SB: É demorado selecionar boas matrizes, sem elas, não adianta ter boas intenções, não adianta ter o conhecimento. As plantas devem estar presentes, para que o cruzamento possa ser garantido pelo hibridador. O mercado nunca recebeu uma quantidade tão grande de plantas de boa qualidade e de tamanha diversidade como agora, facilitando, como nunca a obtenção de boas matrizes...Então...é só trabalhar...

ON: A Cattleya Enid (C. warscewiczii x C. mossiae), registrada em 1898 (Veitch), é, até hoje, encontrada no mercado e é um híbrido que já foi refeito muitas vezes, está, aliás, presente na genealogia de mais de 6.000 híbridos. A Bc Pastoral (l961, Rolf Altenburg), Lc Persepolis (l973), Lc Amber Glow (1952), Cattleya Portia (1897) são ainda encontradas para venda e nas coleções. Qual o segredo?

SB: Estas plantas citadas e outras tantas que se tornaram marcos na evolução dos híbridos, sempre serão desejadas...Vale a máxima: “Beleza não sai de moda”. A Cattleya Enid é uma excelente matriz. O meristema da Blc. Alma Kee, embora pouco fértil, também é famoso, seu registro é de 1975 e é um sucesso comercial ainda hoje.

ON: Outros híbridos mesmo mais recentes desapareceram, outros são difíceis de achar para a venda como Cattleya Sonia Altenburg (Rolf Altenburg, l963) que só é encontrada em coleções. O clone ‘Donna’ desta planta já recebeu AM/AOS com 81 pontos, em 2.000. De uma maneira geral, qual seria a razão de permanência ou o mesmo do sumiço de plantas de qualidade?

SB: Pompa e circunstância... Quando você tem julgamentos com premiações reconhecidas oficialmente, as plantas ficam famosas, conhecidas mundialmente, isto faz com que as pessoas conheçam melhor essas plantas, tornam-se objetos de desejo, estimulando a produção e o consumo. Isto está muito ligado à quantidade de mídia a que as plantas são expostas.
É uma questão de momento, talvez a planta tenha recebido um prêmio numa boa hora, pode ser uma planta comercialmente muito boa, por ser durável, por ter um colorido particular, por florescer perto de um evento, etc. A Bc. Pastoral é talvez a planta mais conhecida do Rolf; foi feita em larga escala, abre numa época boa, chega ao Dia das Mães. C. Sonia Altenburg, uma semi alba lindíssima, que hoje ainda daria muita “briga”. Vi muitas plantas boas deste excelente híbrido; uma pessoa em Jundiaí, o Rodrigues, cultivava cerca de 20.000 Sonias que usava para corte; e não eram de meristema, eram de semente...Você podia achar no lote, Sonias que eram um delírio. É uma planta que embora seja muito bonita, tem uma desvantagem comercial; seu pico de floração se dá em janeiro, até fevereiro...O mercado de decoração está em baixa temporada em São Paulo. A Blc. Toshie Aoki e Lc. Amber Glow são excelentes matrizes, mas seus híbridos diretos florescem também nessa época do ano. Então temos uma Blc. Chia Lin, uma Blc. Chunyeah que são muito mais famosas, pois alem de terem as cores da moda, suas épocas de floração estão muito próximas a datas de grandes eventos orquidófilos e datas comemorativas importantes, motivos pelos quais são feitas em maior quantidade. Você tem albas muito boas antes do Dia das Mães, mas as que ficam mais famosas são as que chegam perto deste dia, que florescem no mês das noivas, maio.

ON: Você falou na Blc. (Rsc.) Chia Lin e na Blc. (Rsc.) Chunyeah, ambas tem uma presença fortíssima de C. dowiana, quase 50 e quase 60%, respectivamente. Ernest Hetherington disse que alguns híbridos mudaram o panorama, o padrão de sua época e citou, no caso das albas, a Cattleya Empress Bells, na década de 40. Quais seriam os híbridos modernos que mudaram o panorama?

SB: A Cattleya Empress Bells até hoje participou em mais de 1000 híbridos, mas se observarmos a raiz de tudo, se fizermos uma avaliação das albas, tudo se resume a participação de três espécies; C. mossiae, C. gaskelliana, C. trianaei, sempre as mesmas, as raizes das albas é uma sucessão de retro-cruzamentos sempre envolvendo estas três. As albas e as lilases, por este motivo, são plantas que atingiram as melhores formas, no caso, por exemplo, aqui do Rolf, ele chegou numa planta de boa linhagem que é a Bc. Turandot, C. Bob Betts X Bc. Pastoral, e nos Estados Unidos, se chegou na Bc. Orglade’s Pink Paws que é Bc. Pastoral cruzada com Tiffin Bells. Então estes híbridos deixam sua marca, produzindo lilases grandes com boa substância. Tenho quatro ou cinco híbridos feitos a partir daí, C. Irmã Dulce, Blc. Lourdes Panucci, Blc. Nobile’s Suprema, Blc. Nobile’s Magestic, etc.
Atualmente podemos dizer que grandes avanços vem do oriente; difícil não admirar e não utilizar em cruzamentos plantas como Blc. Chia Lin, completando 20 anos de registro,1989, Blc. Chunyeah, 1991, Lc. Chyong Guu Swan, 1995.

C. Nobile's Virgin 'Augusta'

Comentários
Resultado do cruzamento de C. Virginia Ruiz × de C. Floralou, este híbrido tem em sua árvore genealógica plantas tradicionais como C. Francis T C Au, C. Tiffin Bells, C. Bow Bells, ou seja uma forte presença de C. gaskelliana, mossiae, trianaei assim como C. warneri.
São plantas robustas, de boa substância, lançando até 4 flores por haste, para o final da primavera.

ON: Quais outros híbridos poderiam ainda citados?

SB: Cattleya Horace, 1938, deu origem a mais de 200 híbridos, alguns bons amarelos e bons vermelhos de hoje. É uma lilás que estava “guardadinha” e, de repente, no oriente, foi cruzada com amarelo; simplesmente começou a produzir bons amarelos e vermelhos. Quando você cruza a Lc. Edgard Van Belle x C. Nigrella você tem a Lc. Belle of Celle que já é pêssego. Quando você põe Lc. Belle of Celle com a Norman’s Bay, você tem a Blc. Oconee, onde tem C. Fabia (dowiana x labiata) diversas vezes. Blc. Oconee cruzada com a Blc. Maitland produz a Blc .Chia Lin que é enorme. Chama a atenção ser uma planta comportada em termos de rizoma.

Cattleya Horace


ON: Você citou a Blc. Norman’s Bay que entra na árvore da Blc. Chia Lin, também um híbrido bem antigo.

SB: A Blc. Norman’s Bay foi um sucesso na época, mas hoje, comercialmente está fora de cogitação. Ela é bonita, é grande, produtiva, com 4 flores por haste, mas tem um rizoma muito longo, ela não pára no vaso. Hoje em dia, se você falar em planta que o pessoal chama de vermelha, mas que na realidade é magenta, você tem que partir este “Top de linha” na categoria, que é a Blc. Chia Lin. È quase forçado a trabalhar com uma Blc. Chunyeah, uma das melhores matrizes para produzir amarelas.

Blc. Nobile s Golden Top (Blc. Dal’s Horizon x Blc. Chunyeah)

Comentário:
Cruzamento de Blc. Chunyeah e Blc. Dal’s Horizon. A presença da Blc. Dal’s Horizon, que pode apresentar colorido salmon, que confere a alguns exemplares deste híbrido um colorido amarelo mais intenso que o dos pais.

ON: Voltando à C. Horace, que plantas de sua progênie se destacam como matrizes de qualidade?

SB: Blc. Goldenzelle (x Blc. Fortune), Lc. Drumbeat (x Lc. Bonanza), Lc. Prism Palette. (x Lc. Colorama), Lc. Melody Fair (x Lc. Stephen Oliver Furaker), Lc. Til (x Lc. Van Dick) e depois outra geração a partir de Blc.Goldenzelle: Blc. Nobile’s Golden Horizon, Blc. Suzuki Belle, Blc. Candelario Garcia, Blc. Legend of Maui, Blc. Dal’s Horizon.

ON: Hoje em dia, as melhores matrizes têm uma origem diferente daquelas usadas no passado?

SB: Na realidade, as novidades sempre surgem de a partir da recombinação de linhagens anteriores, é um processo contínuo. Quem faz um híbrido, na maioria das vezes, está se beneficiando de um híbrido feito anteriormente, ou no mínimo, de informações obtidas com híbridos anteriores. No Brasil, Rolf Altenburg fez boa parte de seus híbridos a partir de uma linhagem francesa. Vacherot foi quem hibridou muitas Cattleyas num determinado momento; grande parte das matrizes do Sr. Rolf, eram provenientes da firma Vacherot & Lecoufle. Tudo o que foi feito lá em termos de melhoria, ele trouxe para produzir suas plantas. Dos Estados Unidos, do Hawaí, George Suzuki introduziu muitas plantas. Depois os americanos e os japoneses e após chineses, usaram outras linhagens, outras combinações que ainda não haviam sido usadas, dominando um outro momento da orquidofilia.
Nas últimas duas décadas, tivemos um salto imenso de qualidade, em híbridos de Cattleya. Para falar das médias, nossas bifoliadas deram origem a muito híbridos lindíssimos, pintalgados e flameados, plantas estas feitas nos Estados Unidos, no Havaí. No momento, estamos nos beneficiando com algumas maravilhas criadas pelos chineses. Mesmo com a globalização, devido as características genéticas das orquídeas e dos processos reprodutivos, esse movimento evolutivo é contado em décadas.

ON: Vamos falar um pouco de você. Quando você fundou a Nobile?

SB: Em 1994, eu comecei com Dendrobium nobile, daí o nome da empresa. Mais ou menos 2 anos depois, intensifiquei o desenvolvimento dos híbridos de Cattleya com a marca Nobile.

ON: Sempre que se fala em hibridação no Brasil, seu nome é citado, não se pode negar seu papel neste cenário. Você tem plantas realmente campeãs, como a Blc. Nobile’s Bruno Bruno de cor vermelho-acobreada.

SB: Quanto à Blc. Nobile’s Bruno Bruno, no Brasil , não havia nada semelhante quando ela apareceu. Nos Estados Unidos, tinha alguma coisa semelhante, mas com uma outra linhagem. Refiz 5 ou 6 vezes a Bruno Bruno, totalizando 15 a 20.000...Não tenho mais feito sementeiras dela, mas tenho muitas variedades que estou meristemando. Hoje contamos com boas plantas suas descendentes, filhas e netas, que estão se mostrando ótimas matrizes.

ON: Quanto tempo já tem a Blc Bruno Bruno? Ela é seu carro-chefe, não é?
SB: Ela é de 99 e é sem dúvida uma das mais conhecidas.


Blc. Nobile's Bruno Bruno 'Purple Princess'


Blc. Nobile's Bruno Bruno 'Purple Princess'

Cruzamento de C. Chocolate Drop × Blc. George Suzuki que floresce da primavera ao outono.
São plantas de crescimento vigoroso que lançam de 6 a 9 flores, de extraordinária substância e textura cintilante.
No seu colorido domina o vermelho escuro, podendo o labelo assumir a cor maravilha


ON: Você falou que ele já tem uma descedência com bons resultados. O que você pode nos mostrar de sua progênie?

Blc. Nobile's Scorpion (x Laelia tenebrosa), Blc. Nobile's Tango 'Buenos Aires' (x Lc. Irene Finney), Blc. Adventure 'Mercury (Blc. Julio Barbero), Blc. Nobile's Petit Bouquet (Blc. Helio Mauricio Bittencourt), Blc. Nobile`s Frisson (x Blc. Oconee ); Pot. Nobile's Little Dragon 'Barão Vermelho' (x S. coccinea), Blc. Nobile’s Fusion (x Blc. Chia Lin), Blc. Nobile's Samba (x Blc. Samba Lemon Drop).

Blc. Adventure 'Mercury
Blc. Nobile`s Frisson 04
Blc. Nobile's Scorpion
Blc. Nobile's Petit Bouquet
Blc. Petit Bouquet 'Nectarina'
Pot. Nobile's Little Dragon 'Barão Vermelho'

 

ON: Você tem também plantas de cor e perfume bastante delicados como a Cattleya Fatima Barani, híbrido de 1992.
C. Fátima Barani
C. Fátima Barani alba

SB: A C. Fátima Barani deve voltar a ser produzida, pois é um a planta que, comercialmente, está fazendo falta. Foi feita com a previsão de florescer para o dia das mães, sendo que sua ascendência é Cattleya percivaliana X Cattleya Francis T. C. Au. É uma planta de época, que bifurca muito e dá muitas flores. Estas são suas principais qualidades. Mas de repente, desde a década passada até pouco tempo atrás, o lilás caiu em “desgraça”, em termos de preço, no mercado nacional, não se sabe porquê. Tem-se algumas explicações, o lilás claro, rosa, enfim, as orquídeas nos tons claros, tiveram, numa certa época, um grande valor no mercado e foram feitas em grande quantidade, com o aparecimento de muitas coisas realmente lindas. No mercado tínhamos muitos descendentes de Cattleya labiata e uma grande quantidade de matrizes de verão e outono, que é quando as Cattleyas dão mais flores aqui no Brasil. Foram feitas muitas plantas, muita coisa foi semeada, sem levar em conta a dominância do lilás. Dessa forma se produziram várias gerações de híbridos que, esperava-se, produzissem flores albas, semi-albas, vermelhas e até amarelas e que resultaram lilases, provocando uma quantidade enorme de plantas desta cor, em detrimento das outras cores.

ON: O que você procura ao fazer híbrido? Melhoramento? uma planta mais florífera em quantidade, ou mais florífera em termos do número de vezes que ela pode dar flor durante o ano? A precocidade e, por conseqüência, rentabilidade num tempo menor também?


SB: Quando eu resolvi sair do amadorismo da orquidofilia e também desde que decidi pelos híbridos de Cattleya, a proposta foi produzir orquídeas com a intenção comercial, para o mercado de decoração. A parte mais difícil, ao se trabalhar comercialmente, é deixar de ser orquidófilo, pensar somente na flor. Na colônia japonesa que está instalada ao meu redor, alguns vieram do cultivo de hortiliças, outros de frutas, eles são muito bons para ganhar dinheiro com cultivo, porque não têm sangue orquídófilo. Se tem um lote de duas mil plantas de um cruzamento, então todas estão à venda; ninguém esta aguardando “aquela” planta que vai ganhar prêmio. Alguns não querem nem saber o nome do cruzamento. Dessa forma, todas as qualidades em conjunto são importantes, pois representam o lucro, que é o objetivo final da produção nesse caso.

ON: Esta falta de nome é uma coisa complicada, tornando muito difícil a identificação. E quanto à nomenclatura, propriamente dita?


SB: Se vamos falar em nomenclatura... Primeiro vamos falar da oficial. Tenho que adotar pois tenho que registrar plantas, logo sou obrigado a fazer os registros na RHS. Estava mudando todos os meus registros particulares de híbridos para a nova nomenclatura (nomenclatura que hoje, na minha opinião, é assunto para biólogos, botânicos e psiquiatras...), mas abandonei a idéia, pois, para efeito de trabalho, não me ajuda em nada. Quando se dizia, por exemplo, isto aqui é uma Sophrocattleya, Sophrolaelia, Potinara, eu já sabia aproximadamente o que esperar, eu poderia dizer algo, pois sabia que a Sophronitis tem algum tipo de dominância em termos de tamanho, número de flores, colorido. Eu já fazia uma idéia de quais características esperar, hoje com a nova nomenclatura, uma Sophronitis pode ser uma tenebrosa... Não sei o que esperar...
Quanto à presença do nome correto acompanhando a planta, acredito que seja algo fundamental, pois no mercado atual, não sabemos onde nossa produção será comercializada e com que finalidade. Mesmo que a finalidade seja a de simplesmente decorar, porque deixar de informar o consumidor sobre as qualidades e a origem do produto?


ON: Quantos híbridos você registrou no total?

SB: Até o momento, perto de 250 híbridos de Cattleya com algumas que representam avanço.

ON: Que plantas suas você considera as melhores, além da Blc. Nobile's Bruno Bruno, naturalmente.

SB: Considero alguns cruzamentos que ofereceram plantas com qualidades significativas:

Albas: C. Irmã Dulce, C. Senadora Heloisa Helena, e mais recentemente C. Nobile’s Fá;

Lilases: Blc. Nobile’s Harmony, Blc. Nobile’s Magestic, Blc. Nobile’s Bets, Blc. Nobile’s Suprema;

Semi-albas: Blc. Nobile’s Belle, Blc. Nobile’s Glimmer;

Escuras:Blc. Nobile’s Blush, Pot. Nobile’s Diva, Blc. Nobile’s Tango,


Cerúleas: Lc. Nobile’s Blue Star e Lc. Nobile’s Blue Sky

Lc. Nobile's Blue Star (Lc. Mini Purple x C. Claesiana)

Comentários:
Descendente de Cattleya Claesiana flâmea caerulea e Laelia pumila caerulea, foi feita para produzir flores flameadas e cerúleas precocemente, características da C. intermedia e da L. pumila. O que realmente ela produz. Porém neste cruzamento, a C. intermedia é que é flâmea, e entra na composição da C. Claesiana, já a Lc Mini Purple não é flameada, ou seja, somente um quarto das plantas da Lc. Nobile’s Blue Star, são flameadas.
Agora estas plantas estão aparecendo nas exposiçõe
s com todo seu potencial, que é de cinco a seis flores flameadas e cerúleas, o que é realmente é um conjunto magnífico para ser admirado.



Laranjas: Blc. Nobile’s Thatha , Blc. Nobile’s Tropicana, Blc. Nobile’s Bronze 'Golias';

Blc. Nobile’s Tropicana
Blc. Nobile’s Bronze 'Golias'


Amarelas: Blc. Nobile’s Golden Light, Blc. Nobile’s Golden Top,
Blc. Nobile’s Golden Dunes,

Blc. Nobile’s Golden Dunes


Flameadas: Blc. Julio Barbero, Lc. Nobile’s Affair, Blc. Nobile’s Tropical Sunset, Blc. Nobile’s Wildfire, Blc. Nobile’s Summer Dream;

Lc. Nobile’s Affair

Comentário:
É um cruzamento de C. Lulu × Lc. Beatriz Künning que floresce na primavera.
São plantas robustas, que produzem de 3 a 5 flores grandes.
Seu colorido varia do lilás vibrante, com flâmeas variando do lilás forte ao amarelo.


Multiflora: Blc. Nobile’s Honey, Blc. Nobile’s Pop, Blc. Nobile’s Salute e a Blc. Nobile’s Soleil.

Blc. Nobile’s Honey

Blc. Nobile’s Soleil

Cruzamento de Blc. Kure Beach × Lc. Blazing Treat que floresce na primavera.
Planta precoce que porta em sua haste várias flores entre 4 e 6 cm e apresenta colorido entre o amarelo e o laranja.

 


OUTROS HÍBRIDOS

Blc. Nobile's Tropicana

Comentário:
É um cruzamento de Blc. Ademar Manarini e Blc. Eve Marie Barnett que floresce no verão. É natalina.
A polinização foi feita em dezembro entre excelentes matrizes, duráveis e de boa forma, uma amarela e outra vermelha trazendo tons abóbora.
Blc. Nobile's Tropicana saiu excelente, cor abóbora, ás vezes amarelo, flores grandes, de boa substância.

Blc. Nobile's Spark

Comentário:
Cruzamento de Blc. Haw Yuan Moon × Blc. George Suzuki que floresce no verão e outono.
Produz de 5
ou 6 flores médias, de boa substância, variando entre o amarelo e o vermelho, passando pelo abóbora, com textura cintilante.
Blc. Nobile's Twist 'Boquita' (Chocolate Drop x Constant Spring)

Comentário:
Cruzamento de Blc. Constant Spring × C. Chocolate Drop.
Floresce no outono.
Suas flores têm muita substância e textura cerosa, características das duas plantas envolvidas.
Seu colorido varia da cor amarela a chocolate e suas hastes lançam de 5 a 7 flores.
Blc. Nobile’s Baby

Comentário:
Cruzamento de Lc. Chocotome Gold e Blc. Ademar Manarini. Floresce no verão.
Suas hastes são multifloras e suas flores têm textura brilhante, medindo de 5 a 7 cm, de colorido intenso variando entre o amarelo e o vermelho

Blc. Nobile's Festiva
Blc. Nobile's Fortune
Blc. Nobile's Golden Show 'Plana' Hawaiian Galaxy x Toshie Oaki
Blc. Nobile's Starlux
Blc. Nobile's Goldfish '#7'
Lc. Nobile's Puppet

ON: Obrigada, Sérgio Barani

Fotos: Sérgio Barani e Marco Antônio Campacci


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