O Município do Rio de Janeiro e as Orquídeas
No ano da comemoração dos 450 anos da fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, Orchid News não poderia deixar de prestar sua homenagem à cidade.
A posição geográfica, as condições climáticas devidas sobretudo ao seu relevo, os grandes afloramentos rochosos, a umidade fornecida pelo mar e pelas matas fazem (faziam) do município do Rio de Janeiro um local propício para a ocorrência de muitas orquídeas.
O mais amplo trabalho sobre as orquídeas do município é o catálogo das espécies de plantas vasculares e briófitas do Estado do Rio de Janeiro, feito por F.F.V.A. Barberena, T.E.C. Meneguzzo, F. Barros e M.O.O.Pellegrini para o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Antes deste, Guido Pabst, em 1966, realizou um trabalho bem abrangente que foi publicado na revista "Orquídea", com o título de "Orquídeas do Estado da Guanabara" (atual Município do Rio de Janeiro). Provavelmente, por um erro de análise, foi incluída a espécie Cattleya dormaniana como uma citação de Blunt para o Rio de Janeiro. Cremos que se deveria ser uma referência ao estado do Rio de Janeiro e não à cidade do Rio do Janeiro, pois, até onde se sabe, esta espécie só ocorre em um habitat muito restrito na Serra dos Órgãos.

Diversos levantamentos pontuais com pesquisas de campo foram realizados mais recentemente (Pão de Açúcar, Apa Marapendi, Pedra da Gávea, Grumari, Guaratiba, Marambaia). Eles mostram que, apesar todo o desmatamento e o avanço das construções, ainda hoje,  o Município possui  orquídeas vegetando na natureza. Podem ser encontradas desde as mais bonitas, de flores grandes e vistosas, até as micro-orquídeas, de beleza singela. Com registro de cerca de 230 espécies ocorrendo no município, elas podem ser encontradas desde o nível do mar, mas grande parte delas surgem nas áreas de altitude acima de 300m, onde a umidade é mais elevada devido à precipitações e também à presença constante das nuvens, fator essencial para a criação de um ambiente favorável. A Serra da Carioca (principalmente morro Queimado) que faz parte do Maciço da Tijuca é uma área privilegiada  (Guido Pabst, 1965), mas o Maciço da Pedra Branca tem grandes áreas de ocorrência, embora possua áreas que nunca tiveram um estudo profundo sobre sua florística, principalmente da flora Orchidaceae. As orquídeas são encontradas em diversas condições, até mesmo vivendo nas pedras, num equilíbrio frágil,  mágico  e, por vezes, incompreensível.

Pedra da Gávea

Em geral, estão bem bem escondidas mas, às vezes, nos surpreendem por se encontrarem em área de elevada ocupação habitacional.
Em plena Avenida Atlântica, no bairro do Leme, mais precisamente no Morro do Leme, uma população de Brassavola tuberculata resiste bravamente assim como outras orquídeas como a Habenaria leptoceras, Vanilla sp. Oeceoclades maculata, Sophronitis cernua.


Morro do Leme

Habenaria_leptoceras

Habenaria_leptoceras Epidendrum denticulatum

Por mais inóspito que o ambiente pareça ser, Pão de Açúcar, um dos mais conhecidos cartões postais do Rio de Janeiro, ainda é um habitat de orquídeas. Possui cerca de 11 espécies rupícolas (Bifrenaria harrrisoniae, Brassavola tuberculata, Cyrtpodium sp, Epidendrum denticulatum, Epidendrum robustum, Brasilaelia lobata, Maxillaria acicularis, Polysthachia estrellensis, Prescottia plantaginea, Sarcoglottis biflora e Zygopetalum sp.) sem contar com as epífitas que não foram ainda pesquisadas. Cada face do morro tem as suas espécies dependendo da intensidade da luminosidade, do grau de umidade em função do vento,  da matéria orgânica retida nas fretas das pedras, dos arbustos e gramíneas.
Brasilaelia lobata, mais conhecida como Laelia lobata, ocorre no Pão de Açúcar e na Pedra da Gávea.

Pão de Açúcar

Brasilaelia lobata

As restingas da Barra da Tijuca, antes da grande ocupação habitacional e comercial, possuiam muitas populações de orquídeas, crescendo diretamente nos areais ou tendo suas raízes protegidas pelos arbustos. No entanto, alguns recantos ainda guardam pequenas populações como na Apa Marapendi onde foram registradas 8 orquídeas (Cyrtopodium flavum, Epidendrum denticulatum, Eltroplectris calcarata e tribola, Prescottia oligantha e plantaginea, Oeceoclades maculata e Vanilla bahiana).

APA Marapendi

Mas, como foi dito, os locais mais propícios para a ocorrência da maioria delas é em altitude acima de 300m, razão pela qual as orquídeas se concentram nos três maciços que dominam a geografia do município do Rio de Janeiro: O Maciço da Tijuca, Maciço da Pedra Branca e o Maciço do Gericinó.
Neles, as orquídeas surgem, com seus coloridos exuberantes, suaves ou contrastantes, de encosta dos afloramentos rochosos, em área da Mata Atlântica, vegetando nos galhos e troncos de árvores ou na terra nos sub-bosques sombreados ou ainda sobre as rochas.

Mapa do Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil, subdividido nos setores: A – Serra dos Três Rios; B – Serra da Carioca; C – Setor Gávea e D – Pretos Forros e Floresta da Covanca. Fonte: IBAMA, modificado por Eduardo Saddi.

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Conhecido de quase todos os cariocas, o Parque Nacional da Tijuca só foi oficialmente criado em 1961, mas sua história remonta aos séculos XVII e XVIII quando a região foi devastada pela extração de madeira e utilização para monocultura. Estas ações causaram sérios problemas ambientais na cidade, sobretudo pela escassez de água. Os sistemas que captavam água na Serra da Carioca (incluindo Alto da Boa Vista) secaram. Em 1861, Dom Pedro II ordenou que a área fosse regenerada. Assim, foram iniciados os processos de desocupação com desapropriação de chácaras e fazendas para que se pudesse obter a  regeneração da vegetação. O Major Manuel Gomes Archer iniciou um trabalho de reflorestamento com seis escravos, alguns feitores, encarregados e assalariados. Mais 100 mil árvores foram plantadas em 13 anos. O Barão d’Escragnolle deu continuidade ao trabalho de Archer e iniciou um trabalho de paisagismo voltado para o público. O paisagista francês Auguste Glaziou introduziu fontes e lagos dando uma fisionomia de parque. Na década de 40, do século passado, a região teve um novo  impulso na gestão de Raymundo Ottoni de Castro Maya que incluiu projetos paisagísticos de Roberto Burle Marx. Em 1967, foi nome foi alterado para Parque Nacional do Rio de Janeiro.
Hoje em dia, pode-se dizer que é uma floresta regenerada onde diversas orquídeas voltaram.

O Maciço da Tijuca ou Parque Nacional da Tijuca faz uma separação natural entre as zonas geográficas norte e sul da cidade e, por suas condições climáticas e geográficas, é um local privilegiado e é composto por quatro setores:
O setor "A" - Serra dos Três Rios ou Floresta da Tijuca onde se localiza o ponto culminante do Maciço (Pico da Tijuca com 1021m de altitude).
O setor "B" - Serra da Carioca onde se encontra um ícone da cidade: a imagem de Cristo Redentor instalada no Pico do Corcovado (732m de altitude), na ramificação sul (direcionada para Botafogo). A ramificação norte (Santa Teresa) é direcionada para o centro. O acesso é feito pelos bairros do Cosme Velho/Santa Teresa, Jardim Botânico e Alto da Boa Vista.  A Serra tem uma extensão de 18km, indo do centro da cidade até encontrar o setor "C" (Pedra da Gávea) e se encontra no extremo oriental do  maciço. O Morro Queimado que, na opinião de Guido Pabst, parece concentrar grande parte das espécies encontrada no município, se localiza final da Serra.
O setor "C" - Gávea - áreas íngremes (contraforte, ramificações laterais englobando Gávea e São Conrado) cujo ponto culminante é a Pedra da Gávea com 842m de altitude. Inclui também Pedra Bonita.
O setor "D" - Serra dos Pretos Forros e Floresta da Covanca.



Setor "A" - Serra dos Três Rios ou Floresta da Tijuca (pico 1021m)

Pico da Tijuca	Grobya amherstiae

Laelia crispa Anathallis sclerophylla	Houlettia brocklehurstiana

Pedra da Gávea

Acianthera limae	Habenaria parviflora	Cleistes libonnii
Laelia lobata	Polystachya estrellensis	Sophronitis cernua

O Maciço da Pedra Branca que abriga o Parque Estadual do mesmo nome é a maior floresta urbana do mundo, com 12500 hectares de extensão. A criação do parque, em 1974, objetivou preservar o trecho remanescente de Mata Atlântica, com seus mananciais hídricos (nascentes e cachoeiras) e paisagens naturais deslumbrantes.
Localizado em ponto estratégico, abrange 17 bairros: Jacarepaguá, Taquara, Camorim, Vargem Pequena, Vargem Grande, Recreio dos Bandeirantes, Grumari, Campo Grande, Guaratiba e Barra de Guaratiba, entre outros.
Além de abrigar o maior parque urbano do mundo, o Maciço abriga também o ponto culminante da cidade do Rio de Janeiro:  Pico da Pedra Branca, com 1025 metros de altitude.
Com uma flora exuberante, suas grandes e pequenas árvores exibem orquídeas epífitas,  seus  sub-bosques abrigam as orquídeas terrestres e nos afloramentos rochosos, crescem as rupícolas.  
Este Maciço ainda não foi explorado pelos botânicos, como um todo, mas alguns estudos pontuais foram executados. Acredita-se que ainda possua uma flora Orchidaceae bem rica.
O Parque Natural Municipal da Prainha e a restinga de Grumari fazem parte deste complexo.
O Parque Natural Municipal da Prainha possui cerca de 26 espécies
Em Grumari foi registrada a ocorrência de 19 espécies.

PNM da Prainha

Cyrtopodium glutifinerum
	Prescottia plantaginea

E finalmente, o Maciço do Gericinó (Serra do Mendanha) onde se localiza o Parque Natural Municipal do Mendanha. Este parque foi criado, em 2001, pela Prefeitura do Rio de Janeiro e abrange terras que antes pertenciam à fábrica de tecidos Bangu possuindo grandes remanescentes de Mata Atlântica primária e também diversos rios e corrégos com quedas d'água de até 10m. Fica localizado entre os bairros de Bangu e Campo Grande.
Em função de sua altitude (730m), de seus recursos hídricos e por possuir ainda Mata Atlântica primária (terras que pertenceram à fábrica), pode-se se supor que o local seja muito propício à ocorrência de orquideas.

Xylobium squalens	Acianthera pectinata

Observações:
1) Há citações de quatro espécies de Zygopetalum (crinitum, intermedium, maculatum, pedicellatum) para o município
Zygpetalum pedicellatum (identificado como Z. mosenianum) foi identificado por Brade no Pico da Tijuca (1929), na Pedra do Archer (1929 e 1949);
Zygopetalum crinutum é citado por Riedel como ocorrendo sobre árvores e rochas em Botafogo (sem precisão do local);
Zygopetalum maculatum (mackay) foi identificado por Pabst, no Topo da Pedra do Conde e na Pedra Bonita (1949) e no Morro do Archer (1929) e no Pico da Tijuca (1931. Pabst (no trabalho acima citado), menciona que "ainda não vimos uma planta que pudessemos idetnficar como Z. intermedium". Anteriormente, Riedel já havia identificado a espécie no Corcavdo e Copacabana, Wawra na Tijuca e Corcovado, Ule, na Tijuca assim como Hoehne.
Eduardo Saddi identificou a espécie encontrada na Pedra da Gávea como Zygopetalum intermedium e diz que "Zygopetalum intermedium é uma espécie muito confundida com Z. mackayi, pois ocorrem em locais de afloramentos rochosos e as suas flores possuem coloração semelhante de pétalas e sépalas. As principais diferenças para distinguir estes táxons são a forma e coloração do labelo, como pode ser vista nas ilustrações de Pabst & Dungs (1977). Na Pedra da Gávea a espécie ocorre estritamente como rupícola principalmente nas faces voltadas para o sul e em altitudes mais elevadas ele ocorre também nas faces W e N".

Zygopetalum intermedium encontrado na Pedra da Gávea	Zygopetalum sp encontrado na floresta da tijuca

2) Epidendrum denticulatum e Epidendrum secundum
Pabst encontrou registros e ele mesmo identificou a espécie facilmente encontrada no Rio de Janeiro como Epidendrum denticulatum. Eduardo Saddi diz que "Epidendrum secundum é uma espécie muito comum nos afloramentos rochosos do Rio de Janeiro, podendo ser observada em diversos deles, como Pão de Açúcar, Dois Irmãos, Pico da Tijuca, Morro do Leme, Pedra Bonita, dentre outros (observações pessoais). A espécie é bastante confundida com E. denticulatum Barb. Rodr. por ambas apresentarem muitas semelhanças no porte geral, na morfologia das plantas e na coloração das flores. Pinheiro & Barros (2007) mostraram
diferenças significativas no labelo, coluna e nas calosidades do labelo de cada espécie quando analisaram caracteres quantitativos das duas espécies".
3) Epidendrum difforme e Epidendrum campacci
Alguns estudiosos defendem a tese que o Epidendrum difforme não ocorre no Brasil e os indivíduos conhecidos como tal seriam, na verdade, o Epidendrum campacci;
4) Cyrtopodium glutiniferum e flavum
Considera-se que, além do Cyrtopodium gigas, apenas estas duas espécies ocorrem no município, estando descartada a hipótese de ocorrência de Cyrtpodium andersonii. Assim sendo, toda citação para esta última espécie foi considerado como sendo para a espécie Cyrtopodium glutiniferum (que era considerado como sinônimo da anterior).
5) Supõe-se que, no trabalho de Guido Pabst, o registro de Tijuca não quer dizer, necessariamente, no bairro Tijuca. O mais provável é que seja Floresta da Tijuca.

Cattleya forbesii, era encontrada na Lagoa Rodrigo de Freitas, Copacabana, Jacarepaguá, Jardim Botânico, hoje é restrita a pontos mais isolados	Eltroplectris calcarata, encontrada em diversos locais, em áreas mais sombrias
Epidendrum denticulatum ainda hoje encontrado em diversos locais, inclusive de alta ocupação habitacional	Catasetum socco tem ocorrência limitada no município
Cyrtopodium flavum era muito comuns nas áreas de restinga	Sophronitis cernua era encontrado em Botafogo e Lagoa Rodrigo de Freitas.Ainda hoje é encontrado no Maciço da Tijuca e também no Maciço da Pedra Branca

Cyrtopodium gigas tem ocorrência limitada no município	Gomesa crispa - encontrada somente em áreas mais elevadas, em pequenas populações	Cattleya guttata - Ocorrência atualmente rara

Bibliografia consultada - Índice de citação de ocorrência
1) As Orquídeas do Estado da Guanabara, revista Orquídea - 1966;
2) Miranda, F.E.L.F. & Oliveira, R.R. 1983. Orquídeas rupícolas do Morro do Pão de Açúcar, Rio de Janeiro. Atas da Sociedade Botânica do Brasil 1(18): 99-105.
3) Ana Maria Argolo, 2001
4) Orchidaceae dos Afloramentos Rochosos da Pedra da Gávea, Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro, Eduardo Martins Saddi, 2008. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (Dissertação de mestrado, Escola Nacional de Botânica Tropical).
5) História Natural da Maramambaia, Capítulo "Orchidaceae da Restinga de Marambia, Rio de Janeiro, RJ", Claudio Nicoletti de Fraga et all. 2005.
6) A Família Orchidaceae no Parque Natural Municipal da Prainha, Melissa Faust Bocayuva, 2005. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (Dissertação de mestrado, Escola Nacional de Botânica Tropical).
7) Orquídeas da Cidade do Rio de Janeiro APA Marapendi. Melissa Bocayuva, Eduardo Saddi, Carlo Alberto Zaldini, Claudio Nicoletti de Fraga. 2003. http://www.delfinadearaujo.com/on/on26/pages/Marapendi.htm (consulta em 17.10.2015).
8) Orchidaceae of the Grumari restinga: Floristic and similarity among restingas in Rio de Janeiro State, Brazil, Marina Muniz Moreira, Felipe Fajardo V. A.Barberena, Rosana Conrado Lopes, Acta Botanica, volume 28 nº3 - Feira de Santana July/Sept. 2014
9) Diversidade e padrões estruturais da vegetação halófila-psamófila das restingas do Rio de Janeiro, Dissertação de Antonio Janilson Castelo Sousa, Pós-graduação em BiologiaVegetal, UERJ, 2013.
10) Orquídeas da Cidade do Rio de Janeiro http://www.delfinadearaujo.com/on/on23/pages/del01.htm
11)Tipos Nomenclaturais do Herbarium Bradeanum. Herbarium Bradeanum. Rio de Janeiro-RJ: 1: 124-167 SALLES, V. A. C. de. 1996.
12) Identificada por Marta Moraes, em excursão realizada em junho 2013.
13) Banco de Dados - Jardim Botânico do Rio de Janeiro
14) Barberena, F.F.V.A.; Meneguzzo, T.E.C.; Barros, F. & Pellegrini, M.O.O. 2014. Orchidaceae. Catálogo das espécies de plantas vasculares e briófitas do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://florariojaneiro.jbrj.gov.br>
15) Revisão taxonômica e filogenia do gênero Galeandra Lindl. Tese de doutorado de Silvana Helena Monteiro.

Crédito das fotografias
As fotos são de autoria de Sergio Araujo, Melissa Bocayuva, Eduardo Saddi, Claudio Nicoletti de Fraga, Felipe Fajardo Barberena, Maria do Rosário Almeida Braga, Tim Moulton e Paulo Dámaso

Agradecimentos
Nossos agradecimentos a Melissa Bocayuva, Eduardo Saddi, Claudio Nicoletti de Fraga e Felipe Fajardo Barberena pela permissão de uso de fotos que ilustram o artigo assim pela permissão de acesso aos trabalhos executados no levantamento das orquídeas do município do Rio de Janeiro, na íntegra.
Agradecemos ainda a Maria do Rosário A. Braga, Tim Moulton e Paulo Dámaso pela permissão de uso de fotografias.