A ORQUIDOFILIA E A PANDEMIA

 

 

A ACEO e a pandemia
Italo Gurgel - Diretor de Comunicação da ACEO

www.orquidofilos.com
@aceo6270

A Associação Cearense de Orquidófilos (ACEO) realizou sua última reunião presencial em fevereiro/2020. Os três primeiros casos de Covid-19 no Ceará foram confirmados em março, o que nos levou a suspender, de imediato, nossos encontros. A forte presença de pessoas idosas em nosso quadro era um fato que precisávamos levar em consideração naquele momento, quando uma das poucas certezas que se tinha era a de que elas formavam um grupo de risco.
Além do mais, o local onde nos reunimos e fazemos nossas exposições – a Casa de José de Alencar, importante equipamento cultural da Universidade Federal do Ceará – imediatamente fechou suas portas.
A ideia de convocar reuniões virtuais se frustrou, talvez, porque muitos dos nossos companheiros não dominavam esse recurso tecnológico. Podemos garantir, no entanto, que a vinculação entre os associados e a Associação não enfraqueceu, haja vista sua intensa participação no grupo de WhatsApp. Alguns até insistiram em manter em dia o

pagamento das mensalidades, apesar de saberem que estavam suspensas quaisquer atividades presenciais.
Com o adiamento do FestOrquídeas, nossa grande exposição anual, aprendemos a nos contentar em exibir nossas flores no WhatsApp, no site da entidade (www.orquidofilos.com) e no Instagram (@aceo6270). Esse último, aliás, teve um grande impulso. Hoje, nossa página soma quase 2.000 publicações e se encaminha para os 12.000 seguidores, um desempenho que muito nos orgulha.
No corrente mês de abril/2021, deveria haver a escolha da nova Diretoria da ACEO, para o biênio 2021/2023.
A impossibilidade de se fazer uma eleição presencial, respeitando o sigilo do voto e cumprindo outras normas estatutárias, levou o Conselho Fiscal e Deliberativo a adiar por seis meses (prorrogáveis) a convocação de nova Assembleia Geral destinada à escolha de novos diretores.
No momento, quando a pandemia atinge índices alarmantes em todo o país, ainda navegamos em um mar de incertezas.



AOSP
Lúcia Morimoto - Presidente da AOSP (Associação Orquidófila de São Paulo)

A AOSP realizou a última reunião no dia 8/3/20, de lá pra cá o contato entre os associados é pelo whatsapp e até que a turma continua bem animada!
Até o momento são 4 exposições que deixamos de realizar e, justamente por isso tivemos que reduzir drasticamente os gastos da entidade.
Negociamos o aluguel da nossa sede. Conseguimos um desconto de 50% com o compromisso de voltar ao valor normal assim que retomarmos as exposições.
Tivemos que suspender a publicação da revista AOSP
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e neste ano completaríamos 10 anos de publicação.
Continuamos com a loja virtual onde comercializamos as nossas publicações e o adubo, uma grande ajuda nas despesas.
Participamos de duas exposições virtuais, sendo uma da OrquidaRio e outra da Associação de Cali na Colômbia. Foi uma experiência interessante!
No mais é aguardar a situação melhorar para que possamos retomar as atividades
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Colibri Orquídeas
Marcia Morimoto, proprietária

www.colibriorquideas.com.br

Em meados de março quando tudo começou, ficamos todos meio sem saber o que poderia acontecer. Começamos cancelando a nossa exposição da Aosp, numa reunião em 8 de Março. Já se falava que o virus estava chegando ao Brasil e como a nossa exposição seria em seguida, com aquela aglomeração e quantidade de idosos que frequentam e trabalham na expo, resolvemos cancelar por precaução. Muita gente reclamou, mas não queríamos arriscar, né. Pra gente é o primeiro evento do ano, que ajuda muito a colocar as contas em dia, pois no começo do ano vc sabe como tem cargas tributárias pesadas. Bem, aqui no Colibri quando o governo implantou aquela política da suspensão (total ou parcial) do contrato de trabalho, nós nos inscrevemos. Tinha 5 funcionárias que vinham da cidade, e suspendemos todas. Deixando apenas 2 funcionários que moram aqui no sítio.
 

Após o período fomos voltando aos poucos. Uma delas mandei embora, pois ela já queria sair. Nesse meio tempo, as vendas do site aumentaram bastante, graças a Deus, pois todas as exposições estão canceladas, mesmo após 1 ano... Paramos com todas as feiras e eventos com público, mas continuamos vendendo no atacado aqui no sítio. Aumentou muito o pessoal que compra para vender 'nas lives no Facebook' ou no mercado livre, etc. São pessoas que não trabalhavam com plantas anteriormente. Acho que a procura por plantas aumentou, principalmente quem já tinha site, encontrou um canal de escoamento da produção. No início impactou bastante, mas aos poucos fomos nos recompondo. Está dando para levar. Acho que só poderemos voltar com as exposições quando grande parte estiver vacinada, o que poderá levar um bom tempo ainda.

 

Dr. Luiz Menini Neto
Pesquisador
Departamento de Botânica - Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Conservação da Natureza (UFJF)
Juiz de Fora - MG - Brasil

 

As atividades foram profundamente modificadas a partir de março de 2020, quando foi iniciado o período de isolamento social devido à pandemia do Covid-19. Certamente não foi diferente com as atividades de pesquisa, sobretudo impedindo que mantivéssemos tanto os estudos de campo (uma vez que as unidades de conservação ficaram fechadas à visitação do público em geral, mas também dos pesquisadores) quanto de laboratório (os quais têm profundas restrições de acesso, por se tratar de ambiente fechado). Isso nos forçou a adaptações para tentarmos manter em dia os prazos de nossos alunos nos programas de Pós-graduação (o que nem sempre foi possível,
 
por vários motivos) e não pararmos nossa atividade deepesquisa, aproveitando o tempo para realizar leitura e estudos com base em bancos de dados ou mesmo para desengavetar antigos artigos que estavam parados há algum tempo. No entanto, deve ser reforçado que, embora prejudicial de um ponto de vista, a necessidade de isolamento social é fundamental e indispensável para que tentemos reduzir ao máximo as contaminações e o avanço do vírus. Esperamos que assim, em futuro não muito distante, possamos retomar as atividades e continuarmos envidando esforços na busca pelo conhecimento e conservação de nossas amadas orquídeas.

 

 

O Covid 19 e a Associação Portuguesa de Orquidofilia
Graziela Meister - Presidente da Associação Portuguesa de Orquidofilia (Lusorquídeas)

E-mail:  lusorquideas@gmail.com
Site: www.lusorquideas.com
Facebook Page: www.facebook.com/Lusorquideas
Facebook Group: www.facebook.com/groups/APOrquidofilia
Youtube: www.youtube.com/Lusorquideas

A nossa associação, de certeza como todas as outras associações de orquídeas, sofreu muito com os confinamentos provocados por esta grande pandemia que nos cercou e continua a cercar.
O efeito mais relevante foi a impossibilidade de se realizarem exposições. A nossa associação realizava duas exposições internacionais por ano, uma no Porto na Primavera e outra em Lisboa no Outono. Eram exposições já com muito nome e que eram visitadas por muitos orquidófilos portugueses e estrangeiros. Agora, quando recomeçarmos, não sabemos quais vão ser os resultados. Podem ser maus, pois as pessoas já perderam o hábito de visitar as exposições, ou pelo contrário podem ser ótimos, porque todos estamos ansiosos de nos juntarmos, de vermos lindas orquídeas e de comprarmos mais exemplares para as nossas coleções. A A.P.O. está disposta a organizar as nossas exposições ainda este ano, se nos for permitido.
Além das exposições internacionais organizávamos exposições nacionais, a convite de câmaras municipais. Chegamos a fazer três exposições no mesmo mês. Estas exposições eram muito frequentadas e de muito interesse para as pessoas da região abrangida, pois além de termos connosco hortos portugueses a vender lindas espécies, fazíamos uma boa exposição com os exemplares floridos dos nossos associados. Isto aumentava o conhecimento de muitos orquidófilos menos informados e, para ajudar ainda mais a isso, fazíamos sempre palestras e workshops para ensinar o cultivo de diversos géneros. Tudo isto está parado.
 
Também eramos convidados para fazer workshops em hortos, o que acontecia várias vezes em cada mês. A nossa atividade era tanta que raramente havia um fim de semana em que a A.P.O. não estivesse em algum local a ensinar os orquidófilos sobre o cultivo destas plantas tão belas.
Nós não morremos, nem desistimos de lutar pela nossa existência. Continuamos a receber entradas de novos associados e estamos muito mais presentes na internet, apresentando lindos exemplares de orquídeas floridas dos nossos associados. Passamos a estar presentes em muitos grupos estrangeiros, especialmente brasileiros com quem temos criado um contato muito interessante dentro do mundo da orquidofilia.
O que encetamos com uma importância mais relevante foi a organização de Vídeo-conferências, que estamos a realizar uma por mês com palestrantes do Brasil, dos Estados Unidos da América e de Portugal. As seções têm sido muito interessantes, com uma boa afluência de orquidófilos que se tem notado de aumentar de mês para mês, sendo eles do Brasil, Espanha e Portugal. Estas conferências são muito esclarecedoras e têm a mais valia de chegarem a várias partes do mundo, pelo que a A.P.O. vai aproveitar este bem adquirido por motivo da pandemia para o continuar mesmo depois de estarmos todos libertos deste malefício.
A Associação Portuguesa de Orquidofilia tem de resistir a estes maus tempos e está cheia de esperança em continuar sempre activa nos tempos futuros.


 

Orquidário Roberto Martins

www.orquidariorobertomartins.com.br
WhatsApp/telefone: (11) 99187-8965
E-mail: crmartinssilva@gmail.com
Instagran: @roberto_martins68
Facebook: https://www.facebook.com/groups/microorquideasrm/

Com a pandemia ocorreram muitas restrições e alguns setores sentiram bastante, entre eles as associações orquidófilas, pois muitas tinham uma renda formada pelas contribuições dos sócios e a realização das exposições, que já não ocorrem desde o início de 2020, nem tão pouco as reuniões.
Os orquidários também foram duramente afetados, pois muitos dependiam destes eventos para um aporte em seu faturamento.
Temos essa parte negativa da pandemia, mas também nos momentos de crise temos grandes oportunidades, como um dos meus mentores falava, isso no século passado (kkkk, sem entregar minha idade) em épocas de “CRISE” tire o “S” da CRISE, ou seja, “CRIE”.
Então quem conseguiu se reinventar neste momento e conseguiu enxergar a Internet e as Redes Sociais como um meio de conseguir chegar ao seu público alvo, está conseguindo se manter e, em muitos casos, se surpreendendo com os resultados.
A dedicação é a mesma de um negócio físico, precisa de disciplina, estratégia e foco.
No final de 2019 vi a oportunidade de iniciar de forma paralela (hoje exerço a função de gerente comercial em uma empresa de cosméticos), a abertura de um negócio, pois já
 
realizava palestras, cursos e organizava algumas mostras de micro-orquídeas e resolvi abrir um negócio focado na venda de espécies estrangeiras, foco que mantenho até hoje, mas no início de 2020 veio a pandemia...E agora?
Me reinventei, comecei a me dedicar a fazer Lives, sempre aos domingos 11h. Investi em minhas Redes Sociais e comecei a personalizar o meu negócio de forma a atender as necessidades do meu público alvo, pois ele, o amante de orquídeas, já não tinha como ir em exposições ou nas associações para buscar informação ou comprar orquídeas, mas esse consumidor manteve a mesma necessidade e, de momento, desenvolveu um novo hábito de consumo.
Desta forma, meus resultados têm sido positivos e mesmo durante os meses mais difíceis, tenho conseguido manter um faturamento crescente.
Acredito que a melhor estratégia não é tentar mudar algo ou lutar contra, mas sim se adaptar à necessidade do mercado e de seu cliente. Sempre foque nele, pois assim o sucesso virá, a mudança é necessária e na verdade ela é nossa aliada, pois nos mostra novos hábitos e nos ajuda a aprendermos coisas novas, colocando novos objetivos em nosso dia a dia.
A crise mais difícil é sempre aquela que estamos vivendo, pois as outras já passaram e a atual, com certeza, irá passar.
Sucesso a todos!!!

 


Cláudio da Costa Cruz
Ex- presidente do Nova (Núcleo de Orquidófilos de Venâncio Aires, Mato Leitão e Passo do Sobrado) - RS
Orquidófilo e proprietário do Orquidário Cruz


Facebook: Orquidário Cruz
Instagram: @orquidariocruz
Endereço: Rst 287, km 77,6, VenâncioAires, RS
telefones: 51-981798051

A pandemia trouxe impactos para todas atividades, na orquidofilia não foi diferente.
Com a suspensão das exposições, muitos orquidários tiverem que demitir funcionários, alguns partiram para as Lives.
Nas associações houve a suspensão das reuniões presenciais  tirando o convívio social  que  é de fundamental importância para todos.
Espero que logo superamos esta pandemia para tudo voltar  ao normal.
CUIDEM-SE.




Sandra Altenburg
sócia-proprietária da Florália Orquídeas

https://floraliaorquidario.com.br
Instagram altenburgodebrecht
Estrada da Floralia, 592
Niteroi – RJ
contato@floraliaorquoidario.com.br

O que aconteceu com o covid?
As pessoas começaram a olhar para dentro das casas, para dentro do jardim, como se fosse para dentro si mesmo.
Uma parte da população não está nem aí para nada, mas uma parte da população ficou mais reclusa, esta parte que ficou mais reclusa, ela, tendo condições, porque para você comprar plantas e fazer coisas você tem que ter condições, não é a coitada da pessoa que ficou desempregada na pandemia. Isto foi muito triste.
Nosso público aqui era a metade de São Gonçalo, as pessoas que moram em casa ainda, que tem a sua horta.
As outras pessoas que não tinham este hábito, começaram a construí-lo.
O movimento aumentou muito em relação às plantas de jardim.  
Quem mora em apartamento e não tem espaço descobriu através do youtube ou de colegas, de amigos e de vizinhos, que você pode fazer uma horta na janela.
Você pode comprar uma jardineira, botar uma terra boa, comprar os temperos já em vasinhos ou saquinhos ou fazer de semente. Muita gente resolveu usar esta atividade para distrair filhos, tirar um pouco as crianças do tédio de ficar em casa com aulas na internet e com videogames.
Quem tem espaço em casa e até em apartamentos começou a cuidar de plantas, botar plantas na varanda onde não tinha nada porque as pessoas viajavam muito, saiam muito, era praia, casa de veraneio e isto modificou muito com o covid.
Aumentou o movimento de pessoas cuidando de suas casas, cuidando de seus jardins, fazendo isso com uma alegria enorme, cuidando do seu temperinho, bota na janela da cozinha, na jardineirinha que bata sol.
Muita criança começou a cuidar de suculenta e plantas carnívoras.
O movimento aumentou neste sentido, mas agora voltou,
está calmo, mas no primeiro ano, aumentou o movimento

 

aqui deste tipo de cliente. Agora está mais normalizada, porque muitas atividades já voltaram, estamos tendo este lockdown aqui em Niterói, mas a vida, mais ou menos, voltou ao normal.
No nosso seguimento, conversando com todas as pessoas que trabalham com plantas, todos têm este resultado. Teve um aumento na procura de planta para interior, para jardim, para fazer jardineiras com tempero, com hortaliças para quem tem um pouco mais de espaço.
Aqui, na Florália, na parte de orquídeas, continuamos exportando porque isto é um segmento que conquistamos ao longo destes anos todos.
Nós não fazemos exposição no momento. No dia dezessete de março de 2020, nós chegamos do exterior e não fomos mais. Então nós mandamos plantas para os clientes lá fora, tanto para Europa quanto para Estados Unidos.
Esta parte aumentou, sim.
Temos um site novo e vendemos por este canal e abrimos o orquidário à visitação, o que incentiva o pessoal da região, de Niterói a vir nos visitar, ver como a gente cultiva. De modo simples, sem sofisticação, as pessoas aprendem que conseguem cultivar orquídeas.
Só nestas duas semanas que fechamos o Orquidário porque, além do lockdown em Niterói, ocupamos todo o espaço possível e imaginário com planta de exportação.  
O segmento de orquídeas melhorou, vamos diminuir drasticamente ida a exposições.
No Brasil vai ser zero, só vou fazer eventos como, por exemplo, na Universidade Rural, que é lugar maravilhoso.
Lugar que tenha que pagar estande, nem pensar.  
Estamos aqui na cidade,  na beira do asfalto, local fácil de chegar. Vamos incrementar o orquidário com mais híbridos e espécies, com plantas floridas,  assim o orquidário vai ficar aberto no mesmo horário da Florália.

 


A pesquisa científica e a pandemia
Dra. Marilia Suzy Wängler - Doutora pela Escola Nacional de Botânica Tropical- Jardim Botânico do Rio de Janeiro
ONG pé de planta

Como a pandemia tem interferido na vida profissional de um pesquisador?
Começamos pelas notícias sobre mortes, internações, sintomas e demais informações sobre o novo coronavírus (COVID-19) que superlotam os noticiários televisivos e rede sociais. Para além da pandemia, temos convivido com denúncias sobre o sistema de saúde, fake news e ações do poder público que em nada tem contribuído para o bem estar da maioria. O impacto social tem sido alto e as mortes de conhecidos, amigos ou parentes tem afetado, e com razão, a concentração dos pesquisadores em escrever/revisar artigos científicos e dar aulas. Todos os segmentos da sociedade têm sido afetados e com pesquisadores não seria diferente.
A superexposição às más notícias, o medo, a insegurança e a incapacidade de reação têm levado esses profissionais a entrarem em estados psicológicos que os impossibilitaram de prestar qualquer serviço durante esses tempos de pandemia. E outros tiveram que se adaptar a novas formas de comunicação com seus orientandos e alunos.
Mesmo aqueles que conseguem lidar de forma mais leve, porém conscientes dos cuidados a serem tomados quanto à
 
contaminação, têm tido dificuldades nas visitas sistemáticas em campo.
As Unidades de Conservação (UC) de proteção integral como Reserva Biológica e Parque Nacional recebem muitos pesquisadores que vão desde alunos de graduação aos pesquisadores titulares de instituições de ensino e pesquisa. Essas UC estão fechadas até mesmo para pesquisa e sem previsão de retorno, atrasando os cronogramas a serem executados para uma pesquisa científica que necessite de observações de determinado objeto de estudo na natureza e em UC específica de sua ocorrência. Parques Estaduais não estão disponibilizando alojamentos, isso encarece a permanência dos pesquisadores nas áreas fora do seu domicílio. A visita à Herbários também tem sido problemática devido à possibilidade de contaminação, necessitando de agendamento prévio com pouquíssimas pessoas nos recintos.
Esses são alguns desafios e entraves que têm sido impostos pela pandemia para a continuidade das pesquisas, além dos cortes de verbas e da política nefasta que têm afetado a produção científica no país.

 


André Cavasini
Orchid Brazil

Instagram: Orchidbrazil
Site: www.orchidbrazil.com.br
Tel: 16-99398-6756 - André Cavasini
16-99201-4508 - Alcides Cavasini
64-98437-1767- Célio Borges

“Qualquer que seja a crise da sua vida,  nunca destrua as flores da esperança para que possa colher os frutos da fé.”
Em dezembro de 2019,  a China anuncia o surgimento da fatal COVID 19. Em 26 de fevereiro de 2020, é anunciado o primeiro caso da doença no Brasil e já no dia 11 de março de 2020,  a Organização Mundial da Saúde (OMS) decreta a pandemia pelo terrível vírus.
De lá para cá, acabaram-se as exposições coordenadas pela CAOB (Coordenadoria das Associações Orquidófilas do Brasil), à qual somos associados. As vendas caíram em  quase todos os setores, e a orquidofilia foi bastante afetada no geral.
Mas, tempos difíceis geram oportunidades que certamente


 


não apareceriam nos tempos ditos fáceis.
Novos segmentos foram por nós explorados, lives foram feitas, tivemos oportunidade de nos reestruturarmos, descobrir em nós talentos ocultos. Acima de tudo isso, não tivemos nenhuma baixa decorrente da doença, que tantas vidas ceifou.
Na certeza de que as flores da esperança não foram destruídas, temos a certeza de que colheremos os frutos da fé, pois continuamos a investir nessa paixão chamada orquidofilia, tentando usar a fórmula da genialidade proferida por Einstein, “com 10% de inspiração e 90% de transpiração”.
Fica aqui o nosso pesar e reverência por cada uma das milhares de vidas ceifadas por essa terrível doença.

 


Uma modesta visão da CAOB sobre a pandemia e suas consequências
Valdeci Fontes - Diretoria da CAOB (Coordenadoria das Associações Orquidófilas do Brasil)

http://www.caob.com.br

A atual administração CAOB foi eleita para o triênio 2019-2021, e havia um grande sonho/projeto, que era transformar a CAOB em uma entidade sólida, eficiente e moderna.
O ano de 2019 foi promissor, conseguimos avançar em algumas áreas como por exemplo a produção de uma home page mais leve, mais ágil e bonita. Além disso, neste mesmo ano a CAOB coordenou 72 exposições em diversos estados da federação, totalizando 43.895 plantas expostas e julgadas.
Então chegou 2020 e com ele a pandemia do covid-19, foram por terra todos os sonhos e projetos.
Realizaram-se apenas 3 exposições até o mês de março, depois disso foram todas canceladas.
 
Sentiram as associações pois não conseguiram realizar suas exposições e consequentemente a CAOB, pois seu mantenedor são elas.
O ano de 2021 já entrando no seu quinto mês permanece na mesma situação, muito difícil. Até o momento em que este texto está sendo redigido todas as exposições foram canceladas, ainda não vemos a luz no fim do túnel.
Nós da CAOB, assim como todos os cidadãos, estamos orando e torcendo para que tudo volte a normalidade o mais breve possível, para que possamos nos encontrar, abraçar-nos, sorrirmos, felizes por estamos juntos novamente.  Saudações orquidófilas.