E seu trabalho na Amazônia, também foi por conta própria?

Não, eu tinha algum suporte financeiro. Eu passei um período total de 3 anos. Primeiro foram 9 meses trabalhando numa chácara, em l981. Depois eu voltei e trabalhei no Projeto Tucurui por 1 ano, quando fiz o levantamento da área da futura represa. Durante aquele período eu era contratado, depois eu comecei meu mestrado, em Manaus ainda e me tornei bolsista do CNPq por mais 1 ano e pouco.

Este trabalho de Tucuruí era de preservação?

Não, nosso trabalho em Tucurui foi realizado logo antes da represa ser enchida e foi de coletar material para fazer um levantamento da área que iria ser destruída.
Não tinha como salvar nada pois não foi feito um projeto para salvar as madeiras, nada. Ali se perdeu tudo, não teve jeito.
O levantamento que nós fizemos foi para tentar catalogar o que tinha lá. Um ano não foi tempo suficiente. Nem todas as plantas florescem todos os anos, além de ser uma área muito vasta.
Eu estava baseado em Manaus, fiz 4 viagens a Tucurui mas o tempo era muito curto. Ali era uma área muito rica em essências nobres, foi tudo destruído. Não se recuperou nada dali.


Nota: clique aqui para ver um breve sumário do livro de Francisco sobre o Amazonas


Não há um mapeamento das orquídeas do Brasil. Isto é impossível? É utopia?

Não, isto é impossível. São muitas plantas e muita pouca gente trabalhando. Posso me dar por satisfeito por conseguir um trabalho mais ou menos completo com as Laelias.

Você pretende dar continuidade a estes trabalhos?

Assim que eu terminar as Laelias, estou pensando em fazer o mesmo tipo de tratamento com as Cattleyas. Já tenho tirado muitas fotos delas, do habitat, tenho muita informação de variabilidade. Mas não pretendo levar 15 anos para fazer este livro, acredito que dentro de uns 3 anos, eu já possa publicá-lo.
A minha idéia é continuar o trabalho de levantamento, passando para outras áreas do País. Fazendo um trabalho por região e isto é um projeto para 5, 6 anos. Se eu conseguir me dedicar e se tiver tempo, eu termino dentro deste prazo. Não é um levantamento total, mas pretendo, pelo menos, poder registrar os diferentes tipos de habitats, em que estado de conservação eles estão e quais os principais tipos de orquídeas que vivem neles. É impossível descobrir tudo o que tem.

Só o registro de habitats já é muito importante para poder se fazer uma comparação daqui a 30 anos. Este seu trabalho seria uma revisão da obra de Frederico Hoehne, da Flora Brasílica?

É um trabalho muito complicado para uma pessoa só fazer. Esta revisão poderia ser feita mas exigiria uma dedicação integral e com o tipo de vida que estou tendo agora, como comerciante, não tenho condições de fazer isto. Em todo o tipo de revisão que é feita, você parte de tudo que já existe mas um trabalho sobre distribuição geográfica não existe, o que existe são informações espalhadas por aí, você tem que juntar tudo isto.
Mas eu quero visitar todos os habitats que eu colocar no livro. Eu não vou mencionar nada por palavras dos outros. Se não aparecer no livro, é porque não visitei.

Até porque tudo se modifica com uma velocidade muito grande e uma informação de 3 anos atrás pode não ter a menor validade hoje.

Também tem isto. O que eu pretendo é visitar amostras de ambientes. Na região sul, por exemplo, já conheço relativamente bem a área de costa mas não conheço o planalto. Já estive na serra do Itaimbezinho e conheço o suficiente para comentar sobre o assunto mas a parte de Santa Catarina e Paraná, na serra, nunca estive, preciso fazer uma viagem para lá. Cattleya intermedia. Photo:Sergio AraujoNo Banhado de Taim tem uma quantidade muito grande de Cattleya intermedia, com touceiras enormes, é uma espécie muito comum lá. É uma outra área que eu preciso ir, eu tenho curiosidade de ver por mim mesmo e não só as fotografias e relato dos outros. Na época da floração, é possível ir junto com os orquidófilos de lá, só para tirar fotografias. Não é problema nenhum.
Tenho fotografias tiradas por outras pessoas, na pior das hipóteses eu posso usar isto, não é o ideal mas posso usar.



Como será estruturada esta pesquisa? Será dividida pelas regiões geográficas?

Será sim. O sudeste, por exemplo, é a região mais variada mas em compensação é de onde eu tenho mais fotografias, onde visito mais.
O meu maior problema no momento é o nordeste. Eu nunca estive acima de Salvador, não conheço nada daquilo lá.
Na região centro-oeste, eu já passei algumas vezes, já tenho algumas fotografias mas o material não chega a ser muito representativo. Eu precisaria ir de novo principalmente à região norte do estado do Mato Grosso onde já é Mata Amazônica que eu ainda visitei. Hoje em dia já há muito estrada que facilita muito o acesso. A estrada vai até Serra do Cachimbo, no sul do Pará com Amazonas. Eu estou mais interessado nas regiões de afloramento rochoso.

Você falou sobre as variedades, você poderia falar um pouco mais sobre elas?

Veja bem, no século passado se descrevia muito variedade por causa da cor. Isto que hoje em dia chamamos de variedades horti-culturais, cientificamente são só formas, variações de cor. A morfologia da planta é igual, é só a cor que modifica.

E o tamanho das flores?

Por exemplo, você tem Oncidium flexuosum com flores pequenas e com flores maiores, mas isto é só a qualidade da flor. Você olha o calo e é exatamente igual. Poderia ser uma outra espécie se só existissem os dois extremos, mas tem todo um meio do caminho. A variabilidade da espécie vai desde a flor pequena até a maior, passando por todas as formas intermediárias. Você vê os dois extremos e acha que são duas espécies diferentes. É preciso tomar muito cuidado justamente quando você olha espécies assim. Tem que ver no habitat para estudar muito, para verificar se não existe uma variação intermediária.

Há uma certa maleabilidade nestes conceitos?

O conceito para cada espécie varia muito em função da opinião do taxonomista, da pessoa que a está descrevendo. Ele precisa juntar o maior número possível de informações para chegar a uma conclusão final.

Não existe um parâmetro de análise ou ela é sempre subjetiva?

Existem procedimentos mas a conclusão, no final, é da pessoa que esta descrevendo. Eu diria que seria subjetiva em maior ou menor grau.

Existem diferenças entre Cattleya intermedia do sul que é menor do que a Cattleya intermedia do Rio. No caso da Cattleya intermedia aquinii, o que ela tem a ver com a Cattleya intermedia tipo?

Cattleya intermedia aquinii. Photo:Sergio AraujoCattleya intermedia. Photo:Sergio Araujo
C.intermedia aquiniiC.intermedia tipo

A flor é igual, com exceção do tamanho. Quanto à Cattleya intermedia aquinii, é uma forma peloriada, uma deformação genética, como acontece em várias espécies. Ao invés de produzir um labelo, ela produz como se fossem 3 labelos, é uma variação genética, é um defeito. A Cattleya intermedia aquinii é exatamente igual, com exceção das duas pétalas que são diferentes das originais, elas são peloriadas, elas têm como se fossem as quilhas de labelo só que são abertas, mas tem mesma coloração do labelo. Se tirar as duas pétalas e cortar fora e fazer o mesmo com uma outra intermedia, fica tudo igualzinho.

É o triunfo da patologia?

Eu diria que sim e você tenta desenvolver isto justamente porque é uma coisa diferente, única.
A planta alba, por exemplo, é uma outra deformação.Ela não degenera de nada, ela simplesmente não tem o gens do pigmento ou a cadeia genética completa, que origina o pigmento. Se há uma quebra em qualquer lugar da cadeia genética não se completa o pigmento. Existem as semialbas que são brancas com labelo colorido, existem coeruleas, concolores. Tudo isto é modificação da cadeia de pigmento.

Mas na divisão da planta, semeio, meristema, isto vai se repetir?

Na divisão da planta, não é questão dela se repetir, ela é daquele jeito, mas com a semente nem sempre repete mas normalmente o que se quer é repetir aquela coisa diferente.

E no caso da Brassavola tuberculata, perrinii, fragrans, trata-se de uma única espécie ou não?

Brassavola tuberculata. Photo:Sergio Araujo A Brassavola é um gênero muito complicado. Considera-se que são várias espécies mas as diferenças são muito pequenas e não existe ainda um consenso.
Ainda não me animei a mexer com isto e talvez nunca me anime.
A que tem no Pão de Açúcar é a Brassavola tuberculata porque a localidade tipo é o morro da Babilonia, onde foi coletada a Brassavola tuberculata tipo e é ali do lado. Você sabe que as Brassavolas que tem aquele jeito conferem com o tipo. As plantas que vêm desta área lógicamente são bem adaptadas ao sol, mas em Cabo Frio, Maricá, aquela região de costa, existe uma Brassavola vegetando em lugar mais sombrio que produz um grande número de flores, muito cheirosa, o pessoal chama de Brassavola fragrans, perrinii. Realmente ela é diferente daquela que dá na pedra, até porque ela dá no meio do mata, num lugar mais úmido, enfim ela está adaptada a um outro habitat. É difícil dizer se são duas boas espécies ou é uma coisa só.
Eu olho para a Brassavola e acho tudo igual, umas são um pouco maiores, outras são mais verdes, mas de resto é tudo igual. É muito difícil você separar as espécies. Se você vai para a Bahia, começam a aparecer umas coisas diferentes, complica muito.

Existem muitas jogadas comerciais com a classificação?

Com a Brassavola não. Em outras, nem tanto com as classificações de espécies mas com as variedades, as formas de cor. Tem, mas isto não atrapalha.

E mesmo com esta alteração de nomenclatura da Brassavola digbyana e da glauca, os híbridos permanecem com a mesma nomenclatura de antes. Não há como separar?

Não há como mudar, existem duas coisas diferentes. Nomenclatura botânica é uma coisa, nomenclatura horticultural é outra completamente diferente. Todos os híbridos com Brassavola digbyana vão continuar como Blc, Bc... Como também não se aceita horticulturalmente que nobilior e walkeriana sejam duas coisas diferentes, que Laelia pumila e praestans são duas coisas diferentes. Além destes, há muitos outros casos. Se você cruzar uma Cattleya walkeriana com Laelia pumila, o resultado é Lc Mini Purple. Se você usar Cattleya nobilior e Laelia praestans, continua sendo a mesma Lc Mini Purple. Para os anais da RHS, que é quem registra híbrido, as duas espécies são a mesma coisa.
Lógico que não se tem interesse em mudar a nomenclatura horticultural cada vez que se muda um gênero.

Você faz este tipo de trabalho porque você decidiu fazer.
Se aqui fosse uma sociedade séria, isto estaria sendo feito de uma maneira organizada ou ordenada pelo governo? Algum país do mundo faz isto, tem esta prioridade?

Mas isto não é prioridade.
Na Austrália, faz-se este tipo de trabalho. Mesmo nos Estados Unidos faz-se, não tanto com orquídeas pois tem muito poucas. Outros países tropicais fazem mas a verdade é que, em grande parte, os países estão mais preocupados em alimentar pessoas do que com estas coisas supérfluas, vamos dizer assim.

Já existe toda uma estrutura do Ministério da Agricultura, do Ministério do Meio Ambiente. Parte das verbas não deveria ser partilhada para isto?

Não tanto para isto. Ciência pura é uma coisa muito complicada porque a tendência aqui, e em outros países, é chamar tudo o que não se consegue classificar como ciência pura e isto é uma excelente desculpa para não ser financiada. Só interessa a pesquisa aplicada. A pesquisa pura não interessa.
O que o pessoal não sabe é que para fazer uma pesquisa aplicada, é preciso fazer uma pesquisa pura primeiro para saber como aplicar isto. Na verdade pesquisa aplicada não existe, o que existe é aplicação da pesquisa. Não existe uma diferença entre pesquisa pura e pesquisa aplicada, existe pesquisa e utilização da pesquisa. Toda pesquisa é pura, depois é que se encontra utilidade para ela. Não se pode dizer que primeiro é preciso descobrir uma aplicação para isto, antes de saber o que é isto, Hoje em dia você usa pesquisa pura que foi feita no passado para aplicar para outras coisas.
Então a pesquisa do melhoramento do arroz é uma pesquisa aplicada, pois só se pode fazer isto quando se conhece o arroz, a variação, o que pode ser melhorado. Para isto precisa se fazer pesquisa pura primeiro. Não se pode colocar a carroça na frente dos bois, o problema é que o pessoal acha que já pode, já existe pesquisa pura suficiente para, de agora em diante, só fazer aplicação do que existe mas não é bem assim.

Num parque nacional como o de Itatiaia, não deve ser difícil fechar uma pesquisa aqui e levantar tudo o que tem. E onde fica o IBAMA, os organismos internacionais como a UNESCO, por exemplo?

Não, não seria difícil, mas você não vai conseguir verba para fazer esta pesquisa no parque.
Como é que você vai arrumar? A verba do IBAMA é pequena, são poucos funcionários.
Os projetos da Amazônia são financiados em conjunto pela Wild Life foundation e outros órgãos de fora, mas mesmo isto diminuiu muito nos últimos tempos. Em 1983, 1984, quando eu estava no INPA havia muitos projetos sendo feitos, muita gente trabalhando lá mas pelo que conversei com pessoas que continuam trabalhando na área, a quantidade de pesquisa diminuiu muito naquela região.

Ou seja, se não fossem pessoas como você, estas pesquisas não seriam feitas. Espécies desapareciam sem que ninguém ficasse sabendo.

Não sou só eu. O Elton Leme que trabalha com as bromélias, como hobby, é juiz de Direito. Poderíamos citar muitos outros que fizeram coisas interessantes.
Os próprios botânicos que trabalham em instituto de pesquisa acabam sendo relegados a funções burocráticas, preenchendo relatórios, fazendo muitas coisinhas e não têm tempo para fazerem pesquisas.

Antigamente, eu acho que a coisa era um pouco diferente. Tem o trabalho do Hoehne,tem trabalhos antigos que foram feitos em São Paulo, pela Secretaria de Agricultura.

Mas isto também foi um esforço dele, pessoal, quando ele criou o Jardim Botânico de São Paulo.

E as associações de orquidófilos, tipo OrquidaRio? Não poderiam fazer alguma espécie de pressão?

Algumas mais, outras menos.
Estas associações existem para congregar pessoas que tenham o mesmo interesse, que é o de cultivar orquídeas. Esta é a função precípua de uma comunidade social. Grande parte das pessoas não está interessada nestes problemas, está mais interessada em se encontrar uma vez por mês, discutir as plantas e na verdade foi com esta intenção que as sociedades foram feitas.
Quanto às funções dos jardins botânicos, aí tudo muda de figura. Que eu saiba, uma das funções principais deles é a preservação da flora e a da fauna, no caso dos jardins zoológicos. Ninguém está interessado em contratar pesquisadores competentes. Este interesse não existe no país. Esta é a realidade e ponto. Mais uma vez eu digo, pesquisa pura não tem importância neste país. Quando eu estava na Amazônia, mais de uma vez eu ouvi: para que estudar orquídeas? Isto não tem importância nenhuma. No mundo inteiro é um mercado que envolve milhões e milhões de dólares mas para este país aqui, isto não tem importância nenhuma, por isto este é um país de terceiro mundo. Se você analisar bem, os Estados Unidos têm a mesma idade do Brasil, pode se argumentar que tiveram colonizadores diferentes, mas com uma história muito semelhante. Não se pode dizer que eles têm 5.000 anos de história porque não é verdade. Foram descobertos pouco antes do Brasil. Eles são o que são, nós somos o que somos.
O brasileiro tem muito pouco auto-estima.
Todas as leis que são feitas partem da suposição de que todo brasileiro é pilantra.
Eu não vejo nenhuma mudança acontecendo para melhorar, só vejo piorar.

Eu vejo os procedimentos do Ministério da Agricultura que, aos pouquinhos, vão dificultando sua vida, sempre.


Chega o Estado e cria um Jardim Botânico, toda uma estrutura e as coisas não ocorrem como seria de se esperar. Por que?

Hoje em dia nem criaria mais. Acho que o Estado quer mais é acabar com os jardins botânicos.
Isto aqui está se tornando um país de ameba. Você tem que comer comida, só. Você não tem que comer nada para cabeça.

Tem países no sudeste asiático que vivem praticamente de exportar orquídeas, inclusive espécies e híbridos de espécies brasileiras. Por que aqui é diferente?

Exatamente. Na Tailândia, Malásia. Na Europa,temos a Holanda, onde um dos produtos principais são as flores e o governo subsidia a produção destas flores. Aqui não, a tendência é dificultar ao máximo a vida de quem produz alguma coisa.
Naqueles países, eles dão valor.

Você não notou uma mudança para melhor? O consumo e a apreciação das orquídeas não aumentaram?

Não, claro que não. Nestes anos todos, desde que passei a conviver com orquídeas, não notei melhora nenhuma. O consumo não aumentou, o que acontece é que há mais orquídeas disponíveis no mercado. Como existem mais bromélias. Hoje em dia se cultiva bromélia, antigamente era um gravatá.
Isto foi muito incentivado pelos japoneses, pelos holandeses de Holambra, por pessoas como Rolf Altenburg, filhos de estrangeiros. Para 90% da população isto não vale nada.

Com a clonagem, a tendência do preço não é cair, uma vez que você pode clonar a vontade? O preço da orquídea poderia chegar ao preço da violeta, por exemplo?

Nós clonamos a vontade e continuamos a esperar 7 anos para vender a planta com flor, se não for mais.
Quando você faz a clonagem e começa a divisão, você vai começar a ter planta dois ou três anos depois. O processo de clonagem é mais lento do que o processo de semeadura. A orquídea vai ser sempre uma planta cara, ao contrário da violeta que você planta de semente e em 6 meses você já está vendendo. Se você analisar em termos de horas de estufas, você leva 6 meses para ter uma violeta florindo e 7 anos para a orquídea ou seja, um tempo 14 vezes mais longo. Conseqüentemente um custo sempre 14 vezes maior. São 7 anos de rega, adubação, espaço, empregados. Não se iluda, você nunca vai encontrar uma orquídea pelo preço de uma violeta. O preço da orquídea já baixou até onde podia baixar.
Encontrar Dendrobium nobile em flor a R$3,00, R$4,00 ou R$5,00, como se encontra, é excesso de produção que as pessoas estão jogando fora a este preço. Pode ter a certeza que eles estão aprendendo com isto, não vão continuar produzindo Dendrobrium nesta quantidade para ficar jogando fora, estão perdendo dinheiro. Sabe o que vai acontecer? Daqui a alguns anos, vai ter muito menos Dendrobium no mercado e eles vão voltar para R$ 10,00, R$ 15,00 que é o preço de custo deles. Vai ser sempre assim. A orquídea sempre vai ser a planta mais cara. Não por ser a mais bonita, não é nada disto. É que comercialmente é a mais planta mais demorada de se produzir. Se der algum problema, uma praga nas estufas, vai demorar mais 2 anos para se recuperar, se você não perder tudo. Com violeta, se você perder tudo, tudo bem, 6 meses depois você já tem o material todo de novo.
A orquídea vai ser sempre mais cara. É a realidade.



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